As visitas
Comecemos pelo início. Ninguém mais do que eu quer mostrar esta fofura pequena, quero mostrar a toda a gente que conheço, agradecer o amor que nos dedicam e partilhar a nossa felicidade.
Depois vem a realidade. Os primeiros 12 dias após o parto eu estava dorida, inchada, cansada e a habituar-me às minha novas responsabilidades, além de pais e irmãos era absolutamente impossível receber fosse quem fosse. Aliás, todo o primeiro mês é para esquecer. É recém nascido, é só nosso, tem poucas defesas. Por muito que quisesse receber visitas a minha prioridade máxima é ele, nem há dúvida absolutamente nenhuma. Depois estamos nós, e para nós enquanto família e para as nossas rotinas receber visitas cria caos. Há visitas que só querem mexer nele, que o agitam, e receber pessoas em casa implica não descansarmos, darmos um jeito à casa, vestir-me, pentear-me.Não aproveitar uma oportunidade para descansar, domir, tomar um banho e lanchar em condições é complicar esse dia e essa noite. Tive que rejeitar algumas visitas, adiando a maior parte. Depende sempre do dia que ele e nós estamos a ter, e não tenho remorso nenhum. Em todo o caso devia ser conhecimento comum que visitas no primeiro mês são mesmo só para avós, irmãos e dois ou três amigos muito chegados. Mais, as visitas devem respeitar os pais e o bebé, nunca acordar, mexer o mínimo possível, e não devem esperar pegar nele ao colo, a verdade é que a maioria foi assim, mas quando assim não é, a fatura que pagamos é enorme. É um recém nascido, come e dorme, terão muito tempo para interagir com todo o gosto nosso.