Fruto de despesas de saúde dignas duma família de 5 pessoas, o meu reembolso nem foi tão pouco quanto isso. Isso e do que desconto todos os meses, mas oh well.
Comecei logo a planear e a orçamentar o que fazer a "tanto" euro. Uns quantos daydreams de comprinhas no shopis centis. Caiu na conta, paguei o seguro anual do carro, fizeram o grande favor de me partir a óptica do carro - um grandessíssimo anormal que lhe havia de nascer um pinheiro no cú - pisquei os olhos duas vezes e o dinheiro desapareceu.
Num mundo sem contas, sem obrigações e fazendo jus à mulher viciada em sapatos que habita em cada uma de nós, mas com um je ne sais quoi de maria-rapaz, era isto que fazia ao reembolso de IRS.
... que um estagiário com seis meses de experiência a receber meio ordenado ensina um procedimento de rotina a uma pessoa com 27 anos de experiência e um base de 1600 euros, 10 abelhas suicidam-se e nasce uma vespa asiática.
A burrice mexe comigo. Dá-me logo vontade de sair à chapada.
Numa calma brutal, eu não percebo nada daquilo, eu sou muito lenta naqueloutro, a abanar uma bandeirola de incompetência como se isso é que fosse espectacular, como se saber é que fosse esquisito.
Já não gosto muito de pessoas em geral. Mas pessoas burras, e não falo das pessoas que têm dificuldades de aprendizagem ou cujo meio ambiente tem pouco estímulo e por isso sejam um pouco limitadas.
Falo mesmo de pessoas que gostam de ser burras e se fazem de (mais) burras e ainda mais distraídas. Porque quanto mais souberem mais se lhes pede.
Estou muito desapontada comigo mesmo por não possuir quatro pares de sapatilhas fluorescentes para efectuar o running, zumba e o crossfit.
Todas teriam características diferentes, quelaro, porque a minha passada é curta, derivado do facto de ser baixinha, e às vezes pode apetecer-me fazer o running indoor, no ginásio, leia-se. A qualquer momento pode dar-me para fazer uma maratona. Não ter quatro pares de sapatilhas - ou ténis para quem é supê-très-chic- entre as quais umas adidas boost, umas asics X, ou umas new balance xpto. Isto, parecendo que não, entristece-me.
Tenho uma teoria, bom... Na verdade tenho muitas, para quase tudo.
Passo a explicar a teoria do dia. Fala-se muito (mal) do português, do chamado Tuga. Diz-se que o Tuga é preguiçoso, o tuga não gosta de trabalhar, o tuga é chico-esperto and so on, and so on. Acho, sinceramente, que temos um país brutal, com um clima bastante bom para tudo. Não vou aprofundar o tema da agricultura, porque os subsídios para não produzir foram demasiado tentadores e isso dava demasiado jeito a outros países que aqui não se produzisse. Historicamente cometemos alguns erros mas já construímos um império global. Com bravura, coragem e determinação. Isto é o que nos caracteriza, na minha opinião.
Na minha opinião o problema é que nós que por cá andamos agora somos descendentes dos que cá ficaram. Dos choninhas que ah e tal eu enjoo a andar de barco e dói-me uma perna. Dar novos mundos ao mundo? Não me dá muito jeito, é que tenho uma consulta marcada...
Por isso é que estamos à espera de D. Sebastião, mas ninguém o foi lá procurar.
Das calças que até nem são de cintura baixa e nas quais as pessoas ficam com o rêgo, e muitas vezes vá, o cu mesmo todo, de fora.
Eu não quero ver as nalgas branquelas alheias, a sério que não quero. Se tivemos que abraçar (que remédio) ver rêgos de canalizadores (picheleiros) e outros que tais e isso já foi difícil, pelo menos temos que lutar nesta questão.
Whale tail é outra visão do inferno ainda dentro deste mesmo assunto. Para quem não sabe e é preguiçoso de pesquisa do google, eu passo a explicar. É a situação que ocorre quando as calças baixam mas o "fio dental" ou "asa delta" sobe. Estão a ver?
(Y) <-- Mais ou menos o que este emoticon pretende ilustrar.
É que a malta pode estar a fazer uma refeição muito descansadinha, tem uma visão destas do demo e perde logo o apetite.
Vamos apostar nos cintos, está bem? Vão pela sombra e tenham uma boa sexta-feira, ou não podendo, pelo menos acima da média.
Partilho do mesmo sentimento; a primeira vez que a...
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