Esse belo mundo das tradições. Um erro perpetuado por tempo suficiente tornar-se-à numa tradição defendida acerrimamente, ficando acima de racionalidade e até de laços de sangue.
Como se pode ver, uma tradição num país é crime noutro.
Dizer que se tem de continuar com uma prática porque é tradição é uma dedução baseada numa falácia. Continuem com as tradições que não causam dor a terceiros, no limite têm liberdade de se auto flagelar, se tiverem identidade jurídica e plena posse das vossas faculdades.
Caça às bruxas (sim, ainda existem países no mundo que ainda queimam mulheres por alegadas bruxarias)
Escravatura, sim também ainda existe porque também ainda está enraizado em muitas culturas
Canibalismo
Sacrifícios humanos
Execuções públicas
Mutilação genital feminina
Casamentos arranjados
Sistemas de castas
Casamentos com menores, com irmãos, etc
Bound feet (o costume chinês de ligar os pés, deformando e partindo os ossos para ficarem com os pés pequenos)
Tourada
Queima do gato
Tortura e comer cães, yuli festival da China
Portanto, o argumento da tradição esgota-se por si próprio, é bacoco e nem diz nada de facto.
Dependendo da civilização há costumes aceites ou não, cabe a cada um de nós como parte da sociedade com o máximo histórico de informação ao seu dispor de se actualizar e acabar com a dor causada entre nós e aos animais. Se mexe com o bolso de muita gente? Pois claro, quando há costumes há sempre um mercado para o satisfazer, mas nada se faz não mexendo nisso. Já se foi banindo muitos costumes e tradições, muito há ainda por fazer. Tenho a sorte de ter nascido em Portugal, poder estudar, votar, casar ou não com quem me apetecer. Cada vez que defendam a tradição por tradição, agradeçam ter nascido numa cultura que vos permita a vocês mulheres irem sozinhas a uma tourada e não se estarem a contorcer de dor por vos ter sido cortado o clítoris.
Piquenos póneis de sua top blogger. Err... humm... espera, ah, não é isso. E também não sou uma top blogger, não tenho uma única samsonite para amostra.
Assim comá assim, já que aqui estamos vou dar um conselho, se me permitis.
Vi, hoje, no ano da graça de 2015, soutien com alça de silicone. O stress pós traumático foi de tal ordem que me vi no santa gota (uma discoteca, sim, eu já fui adolescente e usei muito cai-cai de licra), antes do virar do milénio. Eu tinha uma desculpa para usar a alça de silicone, eram os anos noventa. E mesmo assim, percebi muito cedo que era parvo. E vocês?
Pessoal, aquilo vê-se, okay? É transparente, não é invisível. Pior, as carnes ficam lá apertaduxas, dá um certo ar de salsicha. Prefiro 1000 vezes uma alça bonita à alça de silicone, é que dá um ar terrível.
Cinco minutos de coyote ugly, o filme sensação de 2000 e pouco (quão bem me lembro de o ir ver ao cinema) e a realização óbvia. Filme clichê, sobre o encapotar da objectificação das mulheres, com o cool de ser bonita, popular e estar no centro das atenções. Portanto, um bar que só emprega mulheres, solteiras, com pouca roupa e que têm de beber com os clientes, e que têm de dançar em cima do bar. A inocente rejeita estas noções e é imediatamente despedida. É isto, portanto.
Antes da onda de hamburguerias artesanais, os donos do pedaço eram as pizzerias. Isto, claro antes do boom de restaurantes chineses.
Depois da limonada de maracujá, agora o pão de alho. Devo ter um íman para estas situações.
Há 35 restaurantes italianos por metro quadrado no país. Abriu uma pizzeria aqui no pedaço, e num daqueles dias doidos em que também não me apetecia comer no shopping, lá fui para uma refeição rápida.
Menu extenso, agora sem exagero, 30 tipos de pizza. Fiquei com a sensação que havia pizzas com ingredientes exactamente iguais.
O pior foi mesmo o pão de alho. Pressupõe-se que um pão de alho foi confeccionado com o alho. Senão seria pão e manteiga de alho. Não? E nem era pão, era massa de pizza aproveitada, cortada pequenina, com azeite e manteiga de alho à parte.
Partilho do mesmo sentimento; a primeira vez que a...
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