Ontem à conta das centenas de dedicatórias no meu feed de facebook, lembrei-me deste post.
Hoje estou mais com uma curiosidade antropológica. Porque fazem as pessoas isto? Cumprem o seu papel como boas pessoas? Melhoram a sua imagem social? Mostram um lado mais fofinho? Querem pertencer? Não querem ser as 'únicas' a não fazer? Pressão social? quem é que lhes vai mostrar o posto no facebook que eles não têm, olha papa fiz-te aqui uma dedicatória, nunca te disse amo-te verbalmente mas aqui esta postado no meu mural, queres ler?
A crianças que não sabem ler, parentes falecidos, parentes sem faceboook, aos vossos namorados/ maridos. É estúpido, não façam isso. É só. Saudações cordiais.
Eu juro que tentei. Mas decidi compensar-me, dar uma prenda a mim própria pelo meu aniversário, já que não tenho blogo-parcerias e ninguém me oferece nem uma viagenzinha, uma escapadinha, ou uma refeiçãozinha no Yeatman, logo eu que peço pouco.
Maneiras que aproveitei os outlet days e esta pequenina já vem a caminho de sua nova casa.
Não acho grande piada a amêndoas da páscoa. Como, na loucura, meia dúzia num período de duas semanas. Gosto das fininhas com amêndoa por dentro, não das XPTO com chocolate e licor e coisa que o valha. Não gosto de receber amêndoas. Rápidamente redistribuo os que recebo. Apenas gosto do ovo de chocolate e da kinder.
Já vos disse aqui que adoro História, sou uma ávida consumidora de documentários.
Nessa paixão, a segunda guerra mundial ocupa um lugar cimeiro. Moldou a história, matou milhões. Nunca percebi bem como Hitler ganhou tracção, começou por uma anedota, que nem no exército austríaco foi aceite.
Todos os ditadores começam pela promessa de restaurar a grandeza perdida do país. Também Mussolini o fez. Como está Trump a fazer agora. Prometem mas não explicam como. Hitler teve muito apoio porque explorou o Tratado de Versalhes e a mágoa dos alemães dos territórios perdidos. Começou a anexar países em volta sem que ninguém fizesse nada. Apenas Churchill que não era primeiro ministro ainda, o viu como a ameaça que era. Como agora muita gente acha o Trump inofensivo. Trump, que já proferiu incontáveis declarações racistas e xenófobas tem muito apoio junto daqueles que acham que o Sul e a escravatura devia ter ganho. E tem apoiantes de todas as raças e inclusivé filhos de imigrantes. Agora com redes sociais tenho acompanhado como este fenómeno acontece. Apoiantes devotos e que não se interessam por factos, nem pelas óbvias mentiras dele, falta de coerência, incitação à violência. Deve ter sido mais ou menos isto que aconteceu de 1920 a 1933.
E é assustador.
"Quando os nazis levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem protestasse"
Como vos dizia domingo é dia de brunch. E este spot é digno de ficar na vossa lista. Foi a melhor surpresa dos últimos tempos. Um brunch que merece ser experimentado. Talvez a melhor relação qualidade-preço de todos os que experimentei.
Num hotel lindíssimo no coração da baixa, cheio de história, na Rua de Santa Catarina, transporta-nos a outra era da cidade.
Comi durante duas horas e foram muito bem passadas, o ambiente convida a isso, além de tudo tem animação para crianças o que torna apetecível para famílias. Tem ainda uma estação de omeletes feitas a pedido, na hora. Acabei por não usufruir, seguramente numa próxima. O preço é 15 euros e temos à disposição pratos quentes e frios, sushi, doces e salgados. Apenas o sushi era mais modesto.
Podem ver pelas fotografias as minhas escolhas, mas há tanto que não experimentei, mino-hambúrgueres ou sliders, linguini com camarão, cogumelos salteados, bacon, salsichas, cereais, mais doces (porque nós somos fãs da fruta). As panquecas eram de facto boas e têm maple syrup, que é como quem diz xarope de acer, uma boa variedade de pão, bebidas quentes e sumos. A sopa era de batata doce e pimentão assado, uma combinação nova para mim, e gostei. No fim podem ainda ver uma fotografia minha ao lado de um vaso da dinastia Ming.
Creio ter experienciado a melhor fila do ano. E sabeis que é bom porque o afirmo em Março. Começa pelo único senhor deste século que paga três artigos por cheque e como tal faz perder 10 minutos da vida de toda a gente. E são 10 minutos desperdiçados que nunca os recuperarei. Depois a supê tia que quer, oh se quer tratar os três filhos por você. Pele alva, olhos claros e uma pseudo farda, todos de azul, embora mais velho, com os seja 11 anos esteja de sweat. Nada chique. Vê-se que o tique do você é recente porque além do mais velho não ser tratado por você, fugiu-lhe para tu várias vezes. Dinheiro fresco, novo riquismo a estalar de novo. Depois a perda de compostura: estejam calados caramba. Logo a seguir: a menina sabe que a mãe ainda se lembra do continente abrir? Foi um excitamento. Lindo, é que nem foi uma excitação.
No fim quase apresentei a mãe aos três filhos, assim numa de quebrarem o gelo.
Quanto pior a segunda-feira maior a tarefa com a maquilhagem. Claro que o novo toucador inspira a maquilhagens mais completas.
Como podem ver sou muito eclética nas escolhas, Kiko, Sephora, Benefit, Too Faced e Helena Rubinstein numa base que adoro e já não existe em Portugal e portanto ando a racionar uma última amostra que apanhei.
Partilho do mesmo sentimento; a primeira vez que a...
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