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Nervoso Miudinho

blog humorístico (esperemos) sobre tudo e mais frequentemente sobre nada

29
Jan18

Onde anda o fenómeno #mombod

nervosomiudinho.blogs.sapo.pt

Não sei se estão lembrados do fenómeno dadbod, que era a glorificação dos homens com "corpo de pai", ou seja, pouco tonificados e com uma barriguita de cerveja. Fez manchetes e estava em tudo o que era rede social, alguns dos mais conhecidos portadores de dadbod nem filhos tinham, como o caso do DiCaprio. De repente era super sensual um homem que já não metia os pés num ginásio desde antes do susto com Y2K. De onde isto saiu? Foram os homens que não quiseram saber e as mulheres iniciaram o marketing? Foram os homens que convenceram as mulheres que era sensual? Quero saber. 

 

Nada contra. 

 

Nem sou fã do corpo bombado que dá uma despesa megalómana em peitos de frango e proteína em pó, nem desleixo total, e homem com coxa gorda.

 

Bom, mas dadbod em suma porquê? Que eu saiba quem alomba com as transforamções todas e mais 10 kg são as mulheres. Caramba, os orgãos são comprimidos e MUDAM de sítio, já para não falar da carga hormonal. 

Isto tudo para quê?

 

Onda anda a glorificação do #mombod??

 

Só vejo manchetes:

X não parece que está grávida;

Y recuperou a figura em 10 dias,

Z usa biquini passado quinze dias,

Perca o peso da gravidez

Perca a barriga até três meses pós parto.

De cada vez que uma celebridade tem um filho, as revistas dão em loucas com o elogio de recuperação da figura num fósforo. E o resto de nós que não tem amas, personal trainers, nutricionistas, cozinheiras, empregadas domésticas, publicistas e assistentes pesssoais?

Há toda uma pressão em perder o peso e a barriga do bebé assim que se põe o dedinho mindinho do pé fora da maternidade. 

E não está correcto. 

Onde anda o movimento #mombod? Não queria falecer sem ver isto trending. 

24
Jan18

Sonhos

nervosomiudinho.blogs.sapo.pt

Cresce em mim o sonho, modesto até. Nem falo em Euromilhões e não trabalhar mais.  Estamos demasiado programados pela sociedade que para a vida ter sentido temos que trabalhar, aliás das primeiras perguntas para nos conhecerem é saber o nosso emprego como se isso dissesse o que há para saber de nós, nos definisse. Ficar em casa com o meu filho a tempo inteiro até pelo menos ter um ano e meio, é a primeira parte do sonho. O sonho implica que não tenho que levantar uma unha para tarefas domésticas, nicles mesmo, nada de nada. Bom, sonho então com um emprego com uma carga horária de 28 horas por semana, com horários flexíveis e possibilidade de trabalhar remotamente, e um ordenado de 1800 euros líquidos. Tiraria na mesma o doutoramento mas não precisava de o fazer com o cinto apertado no orçamento. Casa paga, claro, uma moradia com jardim amplo, com cinco quartos, mas um só piso, com sótão e uma piscina. Com este estilo de vida teria três filhos, e é bom pensar que a família mais velha poderá precisar de apoio e de um quarto lá em casa. Viajar duas vezes por ano e mais duas escapadinhas por cá. Brunchar fora todos os sábados, e jantar fora duas vezes por mês, nada de loucuras, 25 ou trinta euros por pessoa. E este é o meu estilo de vida de sonho. 

24
Jan18

Me engana que eu gosto

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Então a super nanny é educativa e quer ajudar famílias. Portanto histórias anónimas e representadas por actores não eram opção? É que o "e se fosse consigo" era nestes moldes. É centrado na exploração da imagem das crianças, não me lixem. Vocês querem ver que a casa dos segredos era educativa e pedagógica porque ensinava como guardar segredos,  socialização, dedução e jogo, além de role play para descobrir informação que nos escondem. A super nanny É reality show puro e duro à custa de seres indefesos e que se podem ver em reposições até à reforma. Vão ser conhecidos por serem mal educados, ponto. Vai haver gozo na escola, garanto. Mais, os miúdos não são burros, vêem um estranho e câmaras, sabem que os pais estão a ser dirigidos, ouvem a mulher a dizer : diga-lhe isto. Mais, há representação, não são dois dias de filmagens que fazem milagres em crianças supostamente tão problemáticas. Vi o primeiro e não vejo mais. E o que nos leva a ver, vá, sejam sinceros é mesmo curiosidade mórbida, e a possibilidade de julgamento moral de vidas alheias. Quem tem crianças assim é que vê para não se sentir sozinho. 

17
Jan18

4, 5 e 6 meses

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O tempo e a disposição para o blog têm sido curtos. Mas preciso mesmo de materializar estes posts, porque servem de memória descritiva. Perturba-me esquecer-me das coisas que ele faz. Já confundo muita coisa, o que me chateia. Já não me consigo lembrar dele pequenino, quando me cabia nas mãos. Tornou-se num menino rapidamente e salvam-me as fotografias e os vídeos para registar sem confusões as conquistas dele, que não são poucas. 

 

Quatro meses

Dos quatro meses já tinha falado aqui.

Foram marcados por:

Bolas de saliva e som de carro. 

Pegar nos pézinhos;

Rolar nas duas direcções o que tornou a troca da fralda um desafio.

Segurar muito bem objectos, e o início de transferência duma mão para a outra. Passa os objectos duma mão para a outra, fica muito atento e depois leva à boca sôfrego, de rir. Entrelaça as mãos e fica a olhar para elas, fascinado.

Palrar imenso e aprendeu a gritar. 

Começou a tentar gatinhar mas sem grande sucesso.

Querer experiências novas, querer movimento ou objectos, se forem novos tanto melhor.

Aprendeu a sentar em tripé, com supervisão, só o faz no nosso colo.

Querer estar de pé, no banho levanta-se sempre. 

Continua um pequeno suricata de pescoço esticado, atento a tudo, a querer ver tudo e adora brincar.

Gargalhadas a rodos, um brincalhão e sempre bem disposto. 

Foi hora da alimentação complementar, mas farei um post sobre isso. 

 

Cinco meses

Aos cinco meses, um bocadinho antes, voltou a gostar de andar de carro e no ovo. Adormece e tudo. Voltei a conseguir pousá-lo para as sestas. Duas coisas que não pensei serem possíveis, regressaram. O terceiro milagre: começou a usar chupeta, o que ajudou nos últimos dois itens. Gosta de morder a chupeta, dos lados e da parte correcta, sabe colocar e tirar a chupeta. Não me venham com a parentalidade mega positiva perfeita, dá muito jeito a chupeta, adormece, acalma, e ele sente-se mais seguro; começa a chorar e está no ovo ou em andamento no carro: chupeta. Para os despertares nocturnos só funcionou duas vezes... não se pode ter tudo. Ah e se depois ele não largar a chupeta, bom isso é um problema para a nervoso do futuro, se me está a resolver problemas de agora e não é prejudicial, será utilizado. E que alívio foi. 

Continua a querer gatinhar mas só consegue gatinhar para a frente se tiver onde apoiar os pés, consegue chegar onde quer gatinhando para trás, rodando sobre si próprio e rolando, e faz isto num ápice. 

Começou a bater com os bonecos na mesa ou superfície onde estivesse e fica chateado se lhe tiramos o que quer. Também se abana todo, se estiver excitado: quando me vê, que até larga os brinquedos que tem na mão, também se abana todo quando vê alguma coisa que quer, fica todo nervosinho, filho de sua mãe. 

Deu um salto na fala, começou a palrar muito mais, muito mais consoantes, muito mais sílabas nas palavras que diz, e até uma espécie de fala com consoantes e vogais misturadas que nem consigo reproduzir. Também faz um som de gargarejo com saliva ou líquidos, fica a ouvir-se fazer aquilo imenso tempo. 

Começou a dar saltinhos no nosso colo ou mal lhe pousamos os pés em superfiícies. Não se senta mas fica muito bem sentado a brincar, e gosta muito da mesa de actividades. Era cedo mas senti que precisava de um brinquedo desses e adorou, primeiro teve medo dos sons e brincava com ela desligada e depois já gostou das música. Gostou tanto da mesa de actividades que ficou meio suspenso da espreguiçadeira a tentar alcançar a mesa que viu pelo canto do olho.  

Acorda ainda mais bem disposto, se isso fosse possível. Faz um sorriso hilariante mal acorda, com uma cara de sono descomunal, e tem logo de me mexer na cara. Se não tiver dormido tudo acorda a choramingar. Ao ligar a luz estranha a claridade e é de rir. 

Já responde ao seu nome e tem dias cada vez mais faladores, acorda a falar e tão filho de sua mãe, fala durante o sono. Também dá gargalhadas durante o sono, o que é indescritível de tão bom. Como vos disse esteve internado e na primeira noite em casa, adormeceu ao colo e deu duas grandes gargalhadas a dormir, o que fez maravilhas pela minha sanidade mental.

Além da transferência de objectos, analisa-os cuidadosamente, rodando os objectos completamente para os observar de todos os ângulos, enquanto os passa de uma mão para outra. Delicioso. A carinha de concentrado que faz é adorável, faz um biquinho com umas rugas no lábio superior.

Seis meses

Para começar os seis meses em beleza disse adeus pela primeira vez. Ao pai. Foi lindo e surpreendente. Com a casa cheia no natal, a minha mãe ia tentar adormecer, e o pai acena e diz xau!, e ele repete o movimento. Agora acena principalmente a crianças e estranhos. Logo a seguir fui trabalhar e deu-me a maior prenda; vim almoçar a casa e tentei que batesse palmas. Bateu! Está gravada a primeira vez que bateu palmas, foi espectacular. 

Consegue ter um objecto em cada mão e bate um no outro, também agarra os ojectos com os pés para os passar para as mãos. 

No natal recebeu um saltitão e adora aquilo, salta imenso naquilo, inclina-se para a frente, brinca com os brinquedos, amoroso de ver. 

Fala o dia inteiro, parece que tem uma palavra para mim e fico mega babada. Fala para mim sempre que me vê, quer esteja fora uma hora, quer vá à divisão ao lado. Fala para nós, para a família, para estranhos, para os bonecos, quando lhe dou um boneco novo fala para mim e para o boneco, ri e fala de novo.

Agora chama à atenção quando quer brincar, com falar, rir, gargalhada forçada e tudo, tão lindo. Se toda a gente na mesa estiver a rir, dá gargalhadas também como se quisesse participar e tivesse entendido a piada. Se vir um bebé ou menino a chorar, chora também. 

Se sair da sala fica em pranto, fica muito bem a brincar sozinho se nos vir pelo canto do olho, gosta mais de certos brinquedos e ri sempre que vê alguns ou dá a música. 

Responde pelo nome e se lhe chamar a alcunha da brincadeira ri-se logo.

Aprendeu a brincar ao cucu, inclina-se à espera do lado que é suposto aparecer, pronto para rir. 

 

E está a passar demasiado rápido, queria gravar tudo na memória, mas não sendo possível, ainda bem que há fotografia, vídeo e este diário. De certo já me esqueci de registar aqui algumas coisas, mas à medida que me for lembrando vou fazer posts, que são muito bons para memória futura.  

 

 

 

16
Jan18

Toda a gente tem o seu preço

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Mas vender a privacidade do filho, colocá-lo à mercê de colegas, de potencial bullying, para todo o sempre por mil euros é de uma semelhante estupidez que nem é possível colocar por palavras. Tão poucochinhos que são estes "cuidadores". E esses mil euros são da miúda e não dos pais. E quem é a favor disto. Devia imaginar o marido, a esposa, os sogros, a gravar uma discussão doméstica, uma cena de ciúmes para o país todo ver, sem o seu consentimento. Mas tenham calma, vinha uma psicóloga ajudar-vos com os vossos problema domésticos e pessoais. Até podia ajudar outras pessoas. Ora imaginem lá. 

16
Jan18

Agora, a sério quanto à supernanny

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Não acompanho a produção nacional, e reality shows já nem como guilty pleasure, de tão maus que são. Já lá vão os tempos em que via um qualquer desses ao domingo porque havia um concorrente que conhecia de vista. Quem achou que expor a privacidade de crianças era boa ideia devia levar com um gato morto pelas fuças acima. Os pais. Bem. Os pais sentem-se donos das crianças e com direito a lucrar até com as suas próprias falhas. O que é lindo. Testes, pessoas, eu sempre disse, testes

15
Jan18

Da supernanny

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Como se gerou todo um buzz, achei por bem ir espreitar o dito programa. Nada mais à medida para o nosso país. Bitaites da educação dos filhos dos outros, ouro!

Mas vamos à unica coisa que interessa. O ar julgador/reprovador da nanny é TU-DO! Tão eu, se ela precisar de ser substituída estou disponível para fazer aquele ar. 

 

 

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