Ando fascinada com este miúdo! O vocabulário dele já anda nas vinte palavras! Imenso! Sem contar com o que imita ou tenta imitar sem saber o significado. Os sons de animais que já sabe imitar.
olá, até já, bebé, já está, mamã, papá, vovó (babo), vuvu, pato, pão (puh), não, xixi (tanto diz o ch direito como quiqui), cocó, caca, maminha (às vezes mia ma, mami, outras manhé), mãe, papa, dá, mão, pé, bye-bye, aqui.
Diz-nos a pediatra que tem vocabulário para bebé de 18 meses! Mesmo o piscar os olhos e saber partes do corpo só procuram aos 18 meses. Diz que nunca viu bebé assim, perguntei mesmo se estava a falar a sério. Estou diz ela. Não vi mesmo. Aqui está a razão de andarmos de rastos, todo este retorno é super cansativo.
as grandes conquistas já cá estão. Falar foi muito cedo, começou no fim dos sete início dos oito. Estas são Provavelmente as conquistas mais antecipadas pelos pais, o andar e falar. Um mamã meloso que nos aquece o coração e nos faz esquecer as noites mal dormidas. De repente já diz olá, mamã, papá, vovó, bebé, não há, até já, de (dá), cumcum (cocó), caco (macaco), caca e uns sons de animais e ações: ovelha, leão, cão ( faz aí aí em vez de au au). Uns passinhos excitados sozinho. Até que num domingo à tarde mesmo antes de vos escrever rápido no telemóvel, larga o sofá e dá uns passos calmos em frente como se sempre o tivesse feito. Estas semanas de grandes progressos têm impacto no sono. Resiste ao sono, chora e chama por mim, só quer mamar, não posso nem sequer virar lhe as costas que começa imediatamente a chorar por mim. Faz parte, esta semana está muito cansativa, ontem foram duas horas e meia para adormecer, de tarde deliciou-se a andar sozinho, fica muito feliz e muito excitado, já sabia que ia ser assim, porque já tinha vindo a notar que quando dava uns passinhos, nesta noite tínhamos dificuldade em adormecer, mas estamos mesmo no pico.
nisto de ser mãe há que lidar com muitos sentimentos, muitos dos quais contraditórios. Durante o dia, na avó, chama por mim duas a três vezes, agora sempre direitinho: mamã. Ao mesmo tempo que é enternecedor, corta-me o coração em mil pedaços: porque me diz que sente a minha falta e não perceberá porque raio não estou com ele ou não apareço quando me chama.
Mesmo em casa está numa fase que precisa muito de mim, também chama o papá (muitas vezes tatatá) mas não comparável, já é o segundo dia que não quer adormecer com o pai, quando percebe que é para dormir, começa por chamar por mim - mamã - até que rapidamente aumenta a cadência e depois caem lágrimas. Quero lá saber se são maus ou bons hábitos, se chama por mim eu apareço, chamem mimo ou o que queiram, se sente necessidade de me chamar, eu apareço, e espero conseguir estar sempre para ele quando me chama a chorar.
Começo por avisar que este post é sobre cocó. E que não estou a ficar maluca. Há cinco dias que o meu filho avisa que vai fazer cocó, ou soltar gases. Eu acho muito cedo, não sei se estão mães desse lado que me digam o que acham.
Há cinco dias que antes de fazer cocó, ou soltar uns puns diz: "cumcum", certinho e não usa a expressão no resto do dia. As primeiras vezes exclamava cumcum e perguntamos cocó? estás a fazer cocó? e ele começa a puxar. Achamos que podia ter sido uma coincidência no fim de semana, mas durante a semana na avó continuou a fazer.
O tema foi decidido no início do ano. As encomendas fora iniciadas em Abril, teve que ser, usei muito o Ali Express, poupei muito dinheiro assim. Ponto assente: não era para fazer loucuras nem gastar horrores, mais ou menos 45 convidados. Criámos logo um excel partilhado para organizar a festa e apontar os custos. Não quis contratar nenhuma empresa e deu-me gosto ser eu a fazer, além de que se praticam valores obscenos e não gosto dessa onda de até alugar mobília toda a condizer para ser tudo muito branco ou muito em madeira. Queria um híbrido entre uma festa bonita e cuidada e as minhas festas de infância, nada de perfeições desmesuradas nem um tema obsessivo em que tudo é azul ou balão. O toque de infância foi nas toalhas de plástico (só uma dentro do tema) e a comida: moelas, bifanas, bôla de carne, bicos de pato e pudim francês - nada de cake pops e carrinhos de gelados da olá, nem insufláveis alugados, a criança não tem idade para isso.
Acabei por não fazer tudo como queria e faltou-me tempo para pensar melhor e rever a mesa, acabei por me esquecer de divulgar os acessórios para tirar fotografias e a caixa de luz ficou cá em cima, a semana foi muito pesada em termos de saúde familiar e acabei por dar imenso apoio, acabou por ser bom ter tirado férias para poder apoiar nas idas à urgência e consultas/exames. Tivemos ajuda das mães e prima para alguma da comida porque foi tudo caseiro: bôla, bifanas, moelas, pudim e bolachinhas.
Zero modéstia, estava tudo muito bonito mesmo, fiquei muito orgulhosa. A maior parte dos convidados achou que tinha sido contratada uma empresa, estava tudo muito surpreendido por termos sido nós a fazer. Era só olhar com olho clínico porque estava tudo muito rústico, costumo fazer cupcakes mas nesse dia calharam muito tortinhos, o creme estava muito mas muito rústico. Mostro-vos fotografias que me serviram de inspiração para o que fiz.
O tema
Balão de ar quente: acho super querido e enquadra-se muito bem para um primeiro aniversário. Não queria tudo matchy-matchy, portanto quebrei com elementos de madeira e coloquei folhas de videira até porque adoro flores e dei um toque subtil mas essencial.
A decoração
Encomendei no Ali express uma tela com o nome dele e com balões de ar quente para ficar atrás da mesa principal, estava absolutamente fenomenal e só nos custou 7 euros. Fiz muitas coisas com as minha mãozinhas, ficou tudo rústico, vá. Comprei cartolina e fiz balões de ar quente para suspender a partir do tecto; peguei num vaso que tinha e comprei uma lanterna e fiz um balão de ar quente para pousar na mesa secundária. Usei elementos de decoração que já tinha em casa para pousar o bolo de aniversário, usei tábuas de madeira e pratos brancos para criar o efeito que queria. Optei por comprar uma garrafa de vidro com torneira que já queria há muito tempo para servir a limonada e pousei numa caixa de madeira que já tinha. Personalizei garrafas de água e de cerveja com rótulos dentro do tema e com o nome dele.
Encomendei duas grinaldas com doze espaços e coloquei as fotografias dele que tiro. Numa todas as fotos que tiro a cada mês que faz e na outra uma fotografia bonita que lhe tenha tirado nesse mês: ficou mesmo bonito.
Comprámos muitos balões decorativos com o número 1 e o nome dele, ficou muito giro.
O bolo e o cake topper
O bolo de aniversário foi encomendado através de uma amiga, que conhece uma rapariga que os faz em casa. Acertei em cheio é o que vos digo. Naked cake, dois andares, red velvet com queijo creme leve - mesmo como queria. Fez um sucesso. As minhas amigas passaram de achar que tinha contratado uma empresa para fazer a festa toda a de repente achar que tinha sido eu a fazer o bolo. O cake topper foi comprado, seis euros, porque tinha de ser cortado à maquina dizia Parabéns "filho da nervoso" com um balão de ar quente e estava lindíssimo.
Os cupcakes; o bolo secundário e bolachinhas
Comprei o creme de manteiga numa loja para bolos e corante azul porque me facilitou imenso a vida, tendo um bebé pequeno não é fácil fazer tudo de raiz. O bolo foi inspirado neste, e tínhamos na mesa bolachinas de balão de ar quente e em forma de 1. A oferta aos miúdos foi uma caixinha do tema com isso, e foi difícil de decidir porque é hábito dar-se gomas ou assim, e da mesma forma que não queremos dar açúcar ao nosso foi complicado de fugir a ele, mas o compromisso de bolachas de manteiga foi o possível. Mas tentámos ter opções saudáveis na mesa: um dos bolos de cenoura tinha óleo de côco, espetadas de tomate e mozzarella, espetadas de fruta, gelatina sem açúcar, limonada e água. Claro que havia pipocas, batata frita e mousses.
O espaço das crianças
Levei a tenda para a sala da festa, uma mesa pequena e desenhos para colorir. Gostava de ter feito mais e esqueci-me das bolas de sabão cá em cima. Mas os miúdos andaram super divertidos a brincar.
O meu amor fez um ano! O amor do qual nasceu, esse já tem mais de sete. Mas este é um amor diferente. Um amor incondicional, máximo, bonito, que cresce a cada dia.
Perdi toda e qualquer noção de tempo com o nascimento do meu filho. Tenho dificuldade de me lembrar como era a minha vida sem ele. E que bom que é. O máximo que estive longe dele foram 10 horas.
Este mês ele deu outro salto, em dois meses cresceu 5 centímetros. Mais um dente: já vamos em 7.
Já temos gravado direitinho mamã e papá, e ouço as gravações várias vezes ao dia...
Sabe o que são os olhos, perguntamos e pisca-os várias vezes, também sae o que é o nariz, aponta com a parte de trás da mão quando perguntamos onde está o nariz. Tenta calçar as meias e sapatos, claro que não consegue, e quando desiste pousa-os em cima do pé: "close enough".
Aprendeu a palavra caca, sem que lha tenha ensinado propositadamente. Também diz "vá": anda sempre a fugir-nos e dizemos vá, volta para a sala, pelo que começa a fugir e vai a dizer vá pelo caminho. Está muito perto de andar sozinho, corre os móveis agarrado, já só precisa duma mão nossa para andar e fica uns segundos sem estar agarrado a nada em posição ronaldo-antes-de-um-livre; já dá uns passinhos tímidos quase "sozinho" connosco a agarrar a t-shirt nas costas. Repete palavras simples ou sons simples: em homenagem a Seinfeld repete yada yada yada. Repete pequenos sons de músicas. Faz os sons dele, às vezes parece um indiano a falar: dum, gli, gle, dê. Continua a adorar histórias, pede para lhe contarmos histórias e fica muito atento a ouvir. Repete gestos que significam palavras: digo muito grande e abre sempre os bracinhos. Provou açorda, feita com pão sem sal e gosta muito. Ao domingo continuo a deixar que coma regueifa, afinal de contas é portuense.
Tenho um menino muito bem disposto e lindíssimo, tem as mesmas feições desde o primeiro dia de vida, teve sempre feições definidas , não é o bebé típico (vamos já apostar aqui que se assim fosse ia achá-lo o mais lindo do mundo na mesma), mas a verdade é que foi sempre muito atento, olho bem aberto e sempre fez muita companhia e exigiu muita atenção e estímulo.
Temos muita sorte, agradeço que este pequeno nos tenha escolhido para o guiar na vida, espero estar sempre à altura. Tenho uma sorte incrível da quantidade de horas que passo com ele. Escolhi viver onde vivo porque considero que tempo perdido em trânsito e engarrafamentos é qualidade de vida desperdiçada. Demoro menos de 10 minutos até ao meu local de trabalho, o que me permite estar com o meu filho perto de seis horas, até à sua hora de dormir (21h). Na minha opinião o desafio consiste em aproveitar cada dia e lhe ir dando experiências novas e muito tempo de brincadeira. Não olhar para um filho como a lista de tarefas desse dia: trocar fraldas, banho, refeições mas sim olhar para essas coisas e aproveitar para o ensinar.
O primeiro mês foi uma descoberta, e como vos disse foi a minha parte preferida: só existiamos nós, e nada mais interessava, estava tudo completamente disponível para ele e os seus horários.
Ao segundo mês já fiquei sozinha com ele, cheia de medo, mas correu tudo bem. Entretanto neste ano já estive mesmo um mês inteiro sozinha com o pequeno porque ele esteve fora para trabalho. Muito cansativo mas provou-me que consigo.
Ao terceiro mês veio o pico de crescimento e o bebé ganhou pilhas duracell, nem a mamar estava quieto, trepava por mim acima e apeteceu-me deixar de amamentar muitas vezes.
A amamentação foi difícil dos três aos seis meses, ele não parava quieto, ainda que sempre bem disposto, era difícil dar de mamar, tive que o fazer em pé a maioria das vezes. Aos cinco meses começou a sentar-se sozinho.
Aos seis meses veio o primeiro dente e pouco foi para a avó, e de repente a amamentação melhorou exponencialmente. Vinha cheio de vontade de mamar, e mamava vinte minutos quietinho mal chegava ao pé de mim. Foi de passarmos a estar algumas horas separados e acabou por ser muito mais fácil para mim e me dar descanso durante a amamentação.
Aos sete meses descobriu os polegares e começou a usá-los nos objectos que já rodava desde os 4 e batia um no outro desde os 5 meses. Também começou a usar os dentitos para me trincar...
Logo no início dos oito meses (fim dos 7/início dos 8) começou as primeiras palavras: olá e mamã. Também aprendeu o não (com algumas birrinhas) e começou a levantar-se sozinho e a pedir colo, foi um mês em grande.
Aos nove meses começou a fazer as coisas a pedido: as palmas e o adeus que aprendeu aos 6 meses. Aliás ao acordar já batia palmas de feliz. Felizmente sempre nos acordou bem disposto.
Aos 10 meses começou a dar turrinhas, saltar, dançar, fazer cavalinho, começou a dizer ai-ai-ai-ai e foi quando começou a gatinhar.
Aos 11 meses começou a caminhar agarrado a móveis sozinho, andar em volta da sala entre gatinhar e andar. Adora histórias e ajuda a vestir-se.
este rapaz é um social. Seja em lojas, em passeio, larga a chupeta e diz olá a tudo o que é transeuntes. Mesmo no continente, na caixa, tira a chupeta da boca com a mão para exclamar olá à senhora da caixa. Mal ouve a palavra embora, começa a acenar adeus, para os desconhecidos da loja onde estivermos. O rapaz pelos vistos gosta de pessoas. De onde sairá esta característica?
Pequeno homem sempre foi muito palrador é certo. Sempre falei muito com ele, e para ele. Narro o dia para ele, o que estamos a fazer, o que vai fazer, histórias de piratas, os livrinhos que gosta e a sua própria história, porque tem almofadas com a informação de nascimento e adora ouvir. Agora quer falar e não sabem bem como, tem palavras que usa em determinadas situações, mas ainda não decifro todas. Bom, dizia eu que lhe digo tudo. Sendo um bebé só quer mexer no que não pode, tem um fascínio por coisas em que não pode mexer. Gosta imenso dos nossos pés e eu mexo os dedos e ele tenta mexer também. Tem uma panca por mexer em calçado, e claro a sola que está suja. Digo-lhe que não pode porque é caca. Qual a palavra que repete à exaustão???
Partilho do mesmo sentimento; a primeira vez que a...
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