a propósito da religião
Li este post e identifiquei-me bastante com o texto. Adoro história, vejo imensos documentários, consumo imenso sobre bíblia. Porquê? Lendo esta caixa de comentário é auto explicativo. Agora ateus não podem nem devem festejar o Natal. As pessoas são fundamentalistas no que lhes convém. Divórcio? Aceitam. Sexo pré-marital? Aceitam. Violação dos 10 mandamentos? Aceitam. Igreja todos os dias? Não é preciso. Praticar à letra o dar a outra face e amar o próximo? Meh, nem tanto. Coerência, precisa-se. Mas depois acham que a bíblia é um documento factual. A bíblia foi escrita centenas de anos depois dos acontecimentos e foram escolhidos alguns textos. A bíblia foi editada. Maria Madalena foi transformada de apóstolo e esposa de Jesus a prostituta posteriormente. Jesus não nasceu em Dezembro, foi uma forma de angariar mais crentes usando o festival da Saturnália pré-existente, e é por isso que se coloca um pinheiro dentro de casa. As histórias da Bíblia não são cristãs, foram apropriadas de contos já existentes, Épico de Gilgamesh, como a arca de Noé, entre outras. Toda a história de profeta nascido duma virgem é transversal a muitas religiões. O trabalho da ditadura foi excepcional, o terramoto de Lisboa foi a ira divina que o causou e o milagre de Fátima aconteceu.
As mesmas pessoas que se dizem super católicas e não querem que os ateus festejem o natal provavelmente estão contra a vinda de refugiados. E daqui por 15 dias estão a celebrar a fugida de um casal que fugiu para salvar o filho por nascer, precisou de abrigo numa terra que não era deles e o nascimento de um bebé do médio oriente.