Cadeira auto: o pesadelo
tenho tido muitas visitas nestes posts, pelo que decidi contar-vos um pouco mais da minha experiência e modo de decisão.
o meu filho odiava o ovo. Dos dois meses e tal até aos seis talvez era a única altura em que berrava a plenos pulmões. Comprei a capa de verão, aeromoov que melhorou mas passei meses de suplício. Tinha imaginado passeios a dois na minha licença e as viagens de carro faziam-me suar em antecipação e desesperar durante. A escolha de cadeira seguinte teria que ser bem pensada. O marketing é completamente irresponsável e os requisitos legais são um perigo. Achei que queria uma cadeira que durasse mais por causa do investimento e porque se apresentavam como seguras e cumpriam a legislação. Depois vi a cadeira da bebé comfort com airbag e achei aquilo o máximo e o marketing ajudava. Sempre que procurava o selo adac não o encontrava e achava estranho, e cada vez que pesquisava encontrava imensas cadeiras que só se instalavam viradas para a frente. não queria mesmo virada para a frente mas também não queria contra marcha exclusiva porque não sabia o que me esperava do pequeno e se gritasse como em bebé por estar virado para trás não queria ter de gastar outra vez muito dinheiro. Achava que queria a partir dos 9 kgs, e o certo é que já fez dois anos e só agora poderia andar nessas de supermercado virado para a frente, mas nem precisaria de ver testes, é muito pequeno e frágil. Andava sempre a ver promoções e características para ver se gastava menos dinheiro até que pedi para aceder ao grupo de viagem segura e contra marcha estendida. O mais seguro é contra marcha até aos 18/ 25 kg por causa do pescoço e ancas principalmente. Como o percentil dele é muito baixo acabei por escolher até aos 18 kg. Gastei menos até que em cadeiras pouco seguras e com testes desastrosos mas claro que muito mais do que numa de supermercado. Caí no erro de comprar uma zippy para o carro dos avós por causa do marketing e informação dúbia, só fazia contra marcha até aos 10 kgs (percebi isto depois na instalação) e era recomendado pela deco - a deco não faz testes independentes e recomenda cadeiras sem segurança comprovada. Não parei de procurar informação e percebi isto, então Andou lá uns três meses em contra marcha em viagens pontuais e não descansei enquanto não comprei uma cadeira mediana que faz contra marcha até aos 18 kgs, a joie Stages (a diferença de preço desta cadeira que tem teste e faz contra marcha até aos 18 kg e uma de supermercado são 60 euros).
Resumindo e concluindo: andou no ovo até aos 18 meses, passou para a cadeira que é super prática e confortável. Anda nos dois carros em contra marcha, não faz a mínima ideia que ir virado para a frente é uma opção. Vai super bem disposto e até me diz o que vai vendo pelas janelas e sabe que pelo espelho nos consegue ver. Em termos fisiológicos é muito melhor para ele ir com as pernas pousadas no banco do que ao dependuro, tem imenso espaço e mesmo que fosse alto teria imensas formas de colocar as pernas. Já ouvi todo o tipo de perguntas e comentários estupidos por ir virado para a trás mas a estatística não mente: em cada 100 crianças em acidente - viradas para trás em oito há problemas graves; viradas para a frente sobe para 40. A questão do coitadinho que vai virado para trás é apenas e só cultural.