Covid-19 e pensamentos disconexos
estou um isolamento profiláctico. Na primavera. Tenho uma asma pouco grave, uma sinusite crónica bastante chata com desvio septo e mais umas coisas, querem operar-me pela segunda vez desde que estou grávida mas tenho adiado porque o meu filho era e é muito pequeno. Uma rinite alérgica chata também. Uma dor de cabeça e uma dor de garganta que já duram há algum tempo, durante a noite apeteceu-me tossir, mas não precisei. Na semana passada senti-me quente e medi a temperatura e não tinha. Estes sintomas são inespecificos e o contacto que tive foi ligeiro a moderado pelo que o meu isolamento deve-se aos sintomas que tenho com uma enorme frequência e que na primavera são companheiros dos dias. Não me parece que tenha o raio do sars-cov-2 mas já andava neurótica com sintomas antes. Por mim e pelos meus. Mais ainda com a desvalorização, com a inação, com este laxismo mundial. Como vos disse cancelei viagem para Madrid antes de oficialmente andar em Madrid porque graças a Deus sei ler e interpretar dados. Não comprei máscara de carnaval ao meu filho e já já nós três fins de semana antes de "chegar" a Portugal que não íamos a shoppings e fazíamos as compras de supermercados sozinhos e atentos. A alertar familiares. Acabei por meter férias porque não via cuidado com idas a público e pela teimosia de continuar a ir a missas, tomar hóstias e vida completamente normal porque "ainda não tinha chegado a Portugal e/ou eram poucos casos em felgueiras". Portanto estou chateada e terei de voltar ao trabalho e arriscar-me a mim e aos meus. Quem me dera poder fazer tele trabalho. Noutro dia quando conseguir falarei aqui sobre duas empresas da mesma área, e a maior já está a despedir na ordem das dezenas quando a outra assegura que têm reservas monetárias que vão usar e que o emprego de ninguém está em perigo.