Estive um dia sem yammi
O drama.
O horror.
A tragédia.
O Artur Albarran é que a sabia toda, porque eu passei por estes três estados e mais.
Comecei a minha produção industrial de sopas, com carne, sem carne, três bases, mais frutas cozidas num fim de semana aí há três semanas ou um mês.
Montei a Yammi à pressa e pumbas. Comecei por usar o copo a 80 graus, habitualmente cozo tudo a vapor, e de vez em quando uso o copo e cozo assim, sem deixar ferver para preservar vitaminas.
A água de cozedura desapareceu aí duas vezes, e como tinha o cérebro desligado, por serem oito da manhã de um sábado, acrescentei mais água. No fim da cozedura chego ao copo e continuava sem água. Baixo os olhos e lá estava ela, toda na bancada. Afoguei a bicha.
God. Toca de tirar tudo para um tacho e limpar a confusão. Volto a montar e tento usar. Lá vem um barulho manhoso. O melhor é deixar a bicha secar bem. E aqui é que foi o circo.
Ora, eu já não faço sopas sem yammi desde 2014. Ah pois é, bebé. Que bem habituada estava eu. E agora com tanta sopa. Come duas sopas por dia, e também faço sopa à semana, mas só gosto de o fazer num dia porque a semana é muito cansativa. Gosto de fazer várias para ele não comer o mesmo sabor dois dias seguidos. Se é diversificação alimentar, vamos diversificar à séria. Gostavam de comer arroz com frango cinco dias seguidos? Pois.
Usei os quatro bicos do fogão. Tinha ali um estaminé montado que nem era bom, não havia como voltar atrás.
Minha santa yammi, volta que estás perdoada. Uns dias e voltou às andanças das sopas. Dá 25 - 0 a fazer sopas da maneira tradicional. Se escrevi todos os textos sobre ela, este é o que vale a pena ler. Está um investimento perfeito e facilita milhões a tarefa das sopas, as lâminas são óptimas e além de mais fácil e mais rápido, acho que as sopas ficam mais cremosas.