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Nervoso Miudinho

blog humorístico (esperemos) sobre tudo e mais frequentemente sobre nada

16
Mar18

o meu filho dorme comigo

nervosomiudinho.blogs.sapo.pt

O drama.

O horror.

A tragédia. 

Pois aqui me assumo. Por minha culpa, minha tão grande culpa. 

 

Começámos, desde o dia 1, em casa com co-sleeping. No next to me, da chicco. Desde o dia 1 ele fez fita ao berço, nunca lá ficou grandes períodos. Tentámos de tudo um pouco, aquecer o berço, ele enrolado em manta, swaddling, até fiz um ninho para reduzir o berço e se sentir aconchegado. Nas noites foi funcionando melhor, para as sestas nem sempre. De resto só não tentei coisas que não estão aconselhadas pela sociedade portuguesa de pediatria, como fraldas na cara e afins. Ainda nem sequer tenho o protector de berço, das barras de madeira exactamente porque são desaconselhados. Sou demasiado stressada para isso e ele era recém-nascido. 

Assim andámos durante seis meses. Comigo a pegar nele por despertares ou fome às sete vezes por noite. Quando começava a abanar braços e percebia que estava no berço, despertava. No máximo em seis meses, conseguimos uma semana em que o primeiro sono no berço durava três horas. 

Na verdade ainda hoje ele faz o que quer. Pouso para a sesta e tem semanas que fica todos os dias, no berço grande e no quarto dele e até dorme duas horas, como mal o pouso, acorda e chora como se o fosse abandonar. Portanto, eu faço tudo igual, não é consistência o problema. 

Começámos a conseguir que adormecesse deitado, fora do colo, mas na nossa cama. depois dormia um bocado, despertava, era embalado e colocado no berço. 

Entretanto fui trabalhar. 

Manteve-se esse esquema, com ele a despertar e a ter de ser embalado, ou mamar, as sete vezes por noite. Pelo menos uma vez por noite, quando era pousado, despertava logo, o que obrigava a voltar a ser embalado, no colo e esperar mais um bocadinho para ser pousado. Depois de despertar, quanto mais esperasse para pegar nele, mais demorava a ser acalmado e regressar a sono profundo. 

 

Ora, isto tornou-se incomportável. 

 

Ninguém tinha mais interesse do que eu, que ele dormisse bem e no seu berço. Recuso-me terminantemente a usar treinos do sono, os deixa chorar, aliás, a ciência está do meu lado, está mais do que provado que não respeitam o bebé e só atendem às necessidades dos pais. 

Na passagem de ano, deitamos mais tarde. Nessa noite dei-lhe de mamar deitada e deixei-o ao meu lado. Nessa vez ficou quatro horas a dormir seguidas, no nosso meio. 

Nunca pensei, nem planeei isto. Aconteceu, aliás, se perguntassem, era contra. Não é a situação ideal, de todo, e não é o mais seguro, mas não há situação nenhuma com ausência de riscos. No entanto, fazemos o co-sleeping seguindo as regras, não somos obesos, não bebemos, não fumamos, não tomamos medicamentos, não há almofadas soltas, temos uma cama king

Ainda tem noites, a maioria, de mamar quatro vezes, mas é tão, mas tão mais fácil assim. É ele que procura a mama e dá sinal mesmo de fome, mama o que quer, e larga a mama, vira-se e readormece sozinho. Já tem despertares, que não necessitam de intervenção nossa, choraminga, fala, vira-se e readormece. Aliás, agora faz uma coisa super engraçada: mama; vira-se para o pai e mexe-se até o sentir com a mãozinha e ali fica, tem mimo dos dois pais. 

 

17 comentários

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