Em plena época alta da boda, podemos debruçar-nos sobre este tema. Um ano com menos de dois casamentos é um ano muito morninho, e sendo uma mente muito atenta ao que me rodeia fui detectando alguns padrões.
O tio folião
Em todos os casamentos há sempre um tio danado para a brincadeira, que bebe e brinca e que é um dançarino exímio. Quer dançar com toda a gente e chega a ser awkward. Há o típico casal de meia idade na pista a sambar na cara dos miúdos que só sabem dançar em discotecas.
O amigo bêbado
Toda a gente tem aquele amigo que fica bêbado e é alma da festa, solteiro claro, sempre na pista de dança ou no bar a pedir mais uma bebida. Dá conversa à menina do bar, à família dos noivos e, a dado momento, chora sempre de emoção. Uma variante deste tipo investe fortemente a dar cantiga ou à menina do bar ou a uma amiga (também ela bêbada) dos noivos.
A que arrisca tudo
depois, temos sempre a amiga da noiva, solteira, que decidiu que aquele é o seu moments para brilhar. Não sabe bem quando vai casar, e pelo sim, pelo não, vai aproveitar aquilo ao máximo. A festa não é dela, mas rais a partam, se ela não vai aparecer. O vestido é tudo, ou de cor berrante, ou decote, ou curtinho. Está sempre a dançar, faz gritinhos e poses como se estivessem lá paparazzi. Bebe qb e está sempre a tirar fotos. Posta no facebook fotos do dia durante meses, há sempre uma foto com legenda, as bonitas, a mesa mais gira.
Os colegas de trabalho
Estes são os verdadeiros convidados roleta russa: não se sabe o que vai sair dali. A bebedeira de uns e a forma awkward de dançar de outros vai levar a que nunca mais se olhe para essas pessoas da mesma forma.
O amigo perdido
Não sabe bem porque foi convidado, os noivos não sabem bem porque o convidaram, mas lá está. Não conhece quase ninguém, fica numa mesa onde não o conhecem, e onde estão as outras pessoas nessa condição. Está sempre à espera da hora apropriada para ir embora e mede o sucesso da festa pelo que bebeu.
A amiga graxista
Amiga próxima da noiva, solteira, está mortinha por casar, embora faça parecer que não. Tudo é lindo, e maravilhoso desdobra-se em surpresas e elogios exagerados porque secretamente acha que vai ser a próxima e espera ser recompensada. Ohh e aww forçados. Está a torcer para lhe calhar o ramo que assim alguém puxa o assunto do casamento com o namorado dela.
Foi lá só para comer
O convidado pró-forma, normalmente família afastada que só quer saber de comer. Se for mulher, só esteve de saltos altos na igreja, já chega à quinta de chinelas para estar mais confortável. Uma mesa de mariscos vale mais dez pontos no nota que deu ao casamento. Se a comida calha de ser pouca tá armada a confusão. Um pequeno parêntesis, uma senhora está nos seus saltos a noite toda, não há nada pior que ver pessoal com vestido de cocktail e chinelos ou havaianas. Estraga logo a imagem toda. Escolham um salto intermédio, um salto compensado, algo que saibam que aguentam; vão sentando para descansar.
Na perspectiva de convidada, que é o que vos posso oferecer. Um casamento é uma despesa jeitosa: despedida de solteira, unhas, depilação, cabelo, vestido, maquilhagem, vestido e prenda. Foi em 2009 que comecei a ter casamentos de amigas próximas, e a ser dama de honor, vamos aprendendo com os erros e desenvolvendo tácticas de poupança. Comecemos pelo princípio, repetir vestidos é uma palavra de ordem, temos que abandonar este estigma que criamos a nós próprias. A maior parte da época de casamentos tem mais de um, se tivermos sorte não têm o mesmo grau de importância, porque é muito diferente um casamento de melhor amiga ou irmão/irmã ou primo afastado, ou prima afastada do namorado; nestes casos é muito mais fácil gerir a indumentária e repetir com segurança, a troca de acessórios e penteado já faz bastante diferença.
Marcar férias logo depois de um casamento, se possível o primeiro. Porquê? Fazemos render os investimentos em depilação, unhas e no caso de quem trabalha ao fim de semana, deixa de haver preocupação com trocas de forma a ter esse dia livre.
Para o casamento mais importante, o vestido pode ser novo e a maquilhagem pode ser profissional, sendo o primeiro é mais importante porque ainda estamos com aquela cor de lula que ainda não viu sol. Como poupar na maquilhagem? A ideia é não pagar o serviço de maquilhadora. Normalmente fujo de maquilhagens na cabeleireira, não têm formação, é como pedirem a uma amiga, nunca sabem o que vai sair. Fazendo na Sephora no valor de 35 euros em maquilhagem e oferecem um look de 15 minutos. Normalmente são os saldos nesta altura e o vosso dinheiro rende mais.
look de 15 minutos: Smokey Eyes; Perfect Red Lips; Nude Look; Bronzer & Blush; Contourin; Perfect Liner. Com 60 euros de compras podem fazer um look de 45 minutos, conjugando três looks. A sephora devia pagar-me a publicidade, mas aconselho porque é o que costumo fazer.
Aproveitar os saldos. Já comprei sapatos/sandálias e vestidos sem ainda ter conhecimento de cerimónias para as quais fui convidada, é sempre melhor do que estar com a pressão de comprar perto da hora e ter de pagar o preço total. Aliás até me poupou dinheiro, porque era menos uma preocupação para o evento. Normalmente vejo em sítios como Cocktail Molotof que tem vestidos TFNC London, uma marca que gosto, que tem loja online própria, a Mango tem uma parte de cerimónia, a Zara também, e o El Corte Inglès também são bons sítios, há sempre o risco de haver vestido igual, mas o mundo não acaba. A única forma de evitar isto é mandar fazer, eu pessoalmente não gosto. Tenho dois vestidos de dama de honor que mandei fazer em duas costureiras diferentes e são os que menos gosto, porque uma boa profissional paga-se mais do que vestidos destas lojas. A vantagem de aproveitar saldos e comprar para eventuais eventos é que a probabilidade de haver indumentária igual baixa consideravelmente.
No último casamento da estação, já estamos com uma boa corzinha pós férias, o que permite uma maquilhagem soft caseira e quiçá um cabelo simples esticado em casa.
Se quiserem rentabilizar ainda mais, deixem para cortar o cabelo para quando forem fazer o penteado no dia do evento.
Muito sucintamente estas são as minhas estratégias de poupança, acre scentariam alguma coisa?
Se tivesse um euro por cada vez que algum intrometido desta vida me perguntou isto já tinha juntado para casar e ter o Jose Villa a fotografar-me o casamento. Se tivesse um euro por cada profanidade que penso quando alguém resolve que deve fazer-me esta pergunta e é divorciado (com detalhes escabrosos), que eu sei que já traiu o seu mais que tudo, então já tinha dinheiro e paciência para fazer a boda no Yeatman, vestido na Vera Wang e sapatos de Louboutin para cima.
A época das bodas, os casórios, os casamentos aos molhos. E porque não afiar a língua?
Como tal, podemos debruçar-nos sobre este tema. Um ano com menos de dois casamentos é um ano muito morninho, e sendo uma mente muito atenta ao que me rodeia fui detectando alguns padrões.
O tio folião
Em todos os casamentos há sempre um tio danado para a brincadeira, que bebe e brinca e que é um dançarino exímio. Ele pega na noiva para dançar, na mãe da noiva, o que ele quer é dançar. Há o típico casal de meia idade na pista a sambar na cara dos miúdos que só sabem dançar em discotecas.
O amigo bêbado
Toda a gente tem aquele amigo que fica bêbado e é alma da festa, solteiro claro, sempre na pista de dança ou no bar a pedir mais uma bebida. Dá conversa à menina do bar, à família dos noivos e, a dado momento, chora sempre de emoção. Uma variante deste tipo investe fortemente a dar cantiga ou à menina do bar ou a uma amiga também ela bêbada dos noivos.
A que arrisca tudo
Depois, temos sempre a amiga da noiva, solteira, que decidiu que aquele é o seu momento para brilhar. Não sabe bem quando vai casar, e pelo sim, pelo não, vai aproveitar aquilo ao máximo. A festa não é dela, mas rais a partam, se ela não vai aparecer. O vestido é tudo, ou de cor berrante, ou decote, ou curtinho. Está sempre a dançar, faz gritinhos e poses como se estivessem lá paparazzi. Bebe qb e está sempre a tirar fotos. Posta no facebook fotos do dia durante meses, há sempre uma foto com legenda, as bonitas, a mesa mais gira.
Os colegas de trabalho
A bebedeira de uns e a forma awkward de dançar de outros vai levar a que nunca mais se olhe para essas pessoas da mesma forma.
O amigo perdido
Não sabe bem porque foi convidado, os noivos não sabem bem porque o convidaram, mas lá está. Não conhece quase ninguém, fica numa mesa onde não o conhecem, e onde estão as outras pessoas nessa condição. Está sempre à espera da hora apropriada para ir embora e mede o sucesso da festa pelo que bebeu.
A amiga graxista
Amiga próxima da noiva, solteira, está mortinha por casar, embora faça parecer que não. Tudo é lindo, e maravilhoso desdobra-se em surpresas e elogios exagerados porque secretamente acha que vai ser a próxima e espera ser recompensada. Ohh e aww forçados. Está a torcer para lhe calhar o ramo que assim alguém puxa o assunto do casamento com o namorado dela.
A que foi lá para comer
O convidado pró-forma, normalmente família afastada que só quer saber de comer. Se for mulher, só esteve de saltos altos na igreja, já chega à quinta de chinelas para estar mais confortável. Uma mesa de mariscos vale mais dez pontos no nota que deu ao casamento. Se a comida calha de ser pouca tá armada a confusão. Um pequeno parêntesis, uma senhora está nos seus saltos a noite toda, não há nada pior que ver pessoal com vestido de cocktail e chinelos ou havaianas. Estraga logo a imagem toda. Escolham um salto intermédio, um salto compensado, algo que saibam que aguentam; vão sentando para descansar.
Este é um repost de um texto dos primórdios do blog ;)
Em plena época alta da boda, podemos debruçar-nos sobre este tema.
Um ano com menos de dois casamentos é um ano muito morninho, e sendo uma mente muito atenta ao que me rodeia fui detectando alguns padrões.
O tio folião
Em todos os casamentos há sempre um tio danado para a brincadeira, que bebe e brinca e que é um dançarino exímio. Há o típico casal de meia idade na pista a sambar na cara dos miúdos que só sabem dançar em discotecas.
O amigo bêbado
Toda a gente tem aquele amigo que fica bêbado e é alma da festa, solteiro claro, sempre na pista de dança ou no bar a pedir mais uma bebida. Dá conversa à menina do bar, à família dos noivos e, a dado momento, chora sempre de emoção. Uma variante deste tipo investe fortemente a dar cantiga ou à menina do bar ou a uma amiga também ela bêbada dos noivos.
A que arrisca tudo
Depois, temos sempre a amiga da noiva, solteira, que decidiu que aquele é o seu momento para brilhar. Não sabe bem quando vai casar, e pelo sim, pelo não, vai aproveitar aquilo ao máximo. A festa não é dela, mas rais a partam, se ela não vai aparecer. O vestido é tudo, ou de cor berrante, ou decote, ou curtinho. Está sempre a dançar, faz gritinhos e poses como se estivessem lá paparazzi. Bebe qb e está sempre a tirar fotos. Posta no facebook fotos do dia durante meses, há sempre uma foto com legenda, as bonitas, a mesa mais gira.
Os colegas de trabalho
A bebedeira de uns e a forma awkward de dançar de outros vai levar a que nunca mais se olhe para essas pessoas da mesma forma.
O amigo perdido
Não sabe bem porque foi convidado, os noivos não sabem bem porque o convidaram, mas lá está. Não conhece quase ninguém, fica numa mesa onde não o conhecem, e onde estão as outras pessoas nessa condição. Está sempre à espera da hora apropriada para ir embora e mede o sucesso da festa pelo que bebeu.
A amiga graxista
Amiga próxima da noiva, solteira, está mortinha por casar, embora faça parecer que não. Tudo é lindo, e maravilhoso desdobra-se em surpresas e elogios exagerados porque secretamente acha que vai ser a próxima e espera ser recompensada. Ohh e aww forçados. Está a torcer para lhe calhar o ramo que assim alguém puxa o assunto do casamento com o namorado dela.
A que foi lá para comer
O convidado pró-forma, normalmente família afastada que só quer saber de comer. Se for mulher, só esteve de saltos altos na igreja, já chega à quinta de chinelas para estar mais confortável. Uma mesa de mariscos vale mais dez pontos no nota que deu ao casamento. Se a comida calha de ser pouca tá armada a confusão.
Um pequeno parêntesis, uma senhora está nos seus saltos a noite toda, não há nada pior que ver pessoal com vestido de cocktail e chinelos ou havaianas. Estraga logo a imagem toda. Escolham um salto intermédio, um salto compensado, algo que saibam que aguentam; vão sentando para descansar.
Partilho do mesmo sentimento; a primeira vez que a...
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