Ontem não nos apetecia cozinhar, estava um temporal medonho e a lareira acompanhada de filmes estava óptima.
Normalmente ao domingo fazemos uma sopa que acompanhamos com regueifa e está feito o jantar. Mas ontem nem isso era fisicamente possível.
Vamos encomendar uma pizza, pensamos nós. Nós e tooooda a gente pelos vistos. Dia dos namorados e meio Portugal encomendou pizza. Nem pedimos na telepizza porque a pizza era em forma de coração, please se fosse para comemorar o Santo padroeiro do consumismo não era com o plano D, assim sem imaginação nenhuma. Prazo de espera 60 minutos. Okay, pedimos cedo até.
110 minutos depois chega a pizza, fria. Explicou o porquê. Estavam com menos uma pessoa porque um dos rapazes foi esfaqueado. Os ciganos pelos vistos pedem pizza já para morada falsa visto que as moradas já tinham sido sinalizadas, esperam pelo rapaz e depois além de não pagarem, esfaqueiam o rapaz. A chefe deles encorajou o rapaz para denunciar. Ora, quem devia tratar daquilo não seria ela? Segurança, saúde e higiene ocupacional não lhe diz nada?
Vou trazer-vos aqui as muitas pérolas que guardei da minha última casa e do seu super senhorio. O naldo, vamos chamá-lo assim era o "típico tuga" espertalhaço, que ninguém o "comia por lorpa" e que era um artistinha. Claro que não vi isto à partida senão não lhe tinha alugado a casa. Todo o processo foi tratado numa imobiliária.
O que nos cativou? Numa zona boa e central para o que pretendíamos, com supermercado, talho, bancos a meros metros, último andar, a casa era enorme, áreas brutais, sala de quase 40 metros quadrados, terraço de mais de 20, e no prédio mais alto das redondezas, o que nos permitia privacidade total no terraço, depois de instalado um cercado em caniço.
A decoração era pavorosa, quem ficou mais cativado até foi ele, porque eu fiquei um bocadinho apreensiva, o que me agradou mesmo foi ser último andar e não ouvir ruídos. Com dois quartos, o principal ainda tinha camilhas em seda salmão, e reposteiros, enquanto que o quarto da filha era absolutamente rosa choque, desde paredes, a cama, a decoração, sem falhar a televisão e portátil da hello kitty para uma miúda de 11 anos. O terraço estava povoado com mesas de café com mais ferrugem do que outra coisa.
O discurso foi, tenho outra casa e tenho de tomar conta da minha mãe, por isso estamos a alugar, vamos os três viver com ela para a ajudar. Decidimos a favor.
Primeira pergunta e condição essencial, pintura da casa. Tinha 18 anos e nunca tinha sido pintada, pelo que havia molduras a sujo, encardido de tudo o que estava naquela sala.
"Ah e tal pode pintar você que depois entrega-me a casa como for, em que cor quiser e tal."
"não, não tenho intenção nenhuma de pintar a não ser o quarto extra, portanto insisto em entregar-me a casa pintada de fresco"
"Acedeu, contrariado".
Primeira novidade
Além de meu senhorio, é meu vizinho! Foi viver com a mãe, que residia no mesmo prédio que nós mas no primeiro andar.
Os pais que estavam autónomos e saudáveis, inclusivé o pai ainda conduz e tem carro. Era para ajudar quem mesmo? Hummm
Hoje o sol decidiu aparecer e eu só queria tirar as minhas chucks do armário (modelo chuck taylor all stars) branquinhas do armário. Pois, a foto é do verão, não de agora. Esqueci-me que as guardei na caixa sem as ter lavado no final do verão. Aqui reside o grande problema do calçado branco... Hoje tirei-as do armário, e.... lavei-as. Não como queria, mas aproveitei o sol...
Vi este texto da Maria, e lembrei-me do meu tormento anual.
Detesto passas, abomino passas. Detesto o aspecto, o sabor e principalmente a textura.
Bleccc! Mas insisto. Não é lá muito inteligente pois não? Insisto no ritual, filada nos desejos que posso pedir. Que em retrospetiva não têm acontecido, mas pronto lá tento todos os anos. O que me acontece é que detesto tanto as passas que todos os anos me engasgo com elas. Está tudo a brindar e eu num canto quase a tossir um pulmão a cada passa. Até que me engasgo e quase vomito. Que bela maneira de iniciar o ano não é? O glamour dos brilhos e lantejoulas, dos vestidos e eu a chamar o gregório num canto... A ver se é este ano que largo as tradições e passo as passas.
Partilho do mesmo sentimento; a primeira vez que a...
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