Esta nova proposta de reforma antecipada não foi bem explicada mas é maquilhagem, entretenimento. Para pessoas com carreira contributiva longa. 48 anos de descontos, façamos as contas, só era legal começar a descontar com 14, portanto é para pessoas com 62 anos ou mais, pessoas essas que já se podiam reformar com 60 anos de idade e 40 de descontos. Cai a penalização de 13% mais 0,5%, mas os 0,5% vão ser ajustados. Política é isto, muita palavra, perda de tempo e sem medidas efectivas.
Diz Cavaco. O seu momento mais activo agora reformado. Mas há uns anos queixou-se do valor da que recebia, que não dava para nada. Entretanto já deve ter mais liquidez à custa do bpn, acções e de todos nós. Folgo em saber que afinal a vida de político múmia compensa. Nunca vi eu tamanha actividade em dois mandatos como presidente da República. Como ministro ficou doente quando foi para receber o FMI, não fosse ficar com a imagem marcada. Eleito quatro vezes com maioria absoluta. É por estas e por outras que não temos grande moral para falar em Trumps e afins.
Não votei em Marcelo, não gostava de Marcelo, não gostei do tratamento diferencial na campanha, acho que foi um presidente forjado por uma tv no comentário de domingo. Pese embora apareça todos os dias na comunicação social mais como celebridade, aplaudo os bons exemplos que tem vindo a dar, seja com que intenção for. Precisamos de auto estima e liderança. Tenho gostado também do estilo de governação, não se deixa toldar por agendas partidárias, o que é o expectável para um presidente da República. O que tem irritado sobremaneira a direita, já perdi a conta aos comentários destrutivos que li contra ele. Passou de Professor, ao Marcelo e a tentativas de puxar de orelha. Então o João Miguel Tavares, parece cão de fila, patético, mais um Pinscher como cão de fila diria. O que ele esperneia com o Marcelo e até consegue espernear com um défice de 2,1%, que é mau(?!). A SIC percebeu o modelo e está a tentar forjar o seu próximo presidente, Marques Mendes. Não são comparáveis, mas que está a tentar, está. Bom, num país que esgotou os livros do Cavaco que logo cheirou a esturro o Sócrates, mas não o BPN, o Salgado, o BES, os submarinos, a Arrow, a Tecnoforma, e etc, nada me espanta.
Ou o imposto sobre património acima de 500 mil euros são os novos contratos de associação? Todo o santo dia nas notícias. Os mesmos partidos que aumentaram impostos e sobretaxaram rendimentos acima de 600 euros estão a chamar saque à classe média que tem património imobiliário acima de 500 mil euros? Onde me inscrevo para pertencer a esta classe média com este património que é tão fácil de atingir segundo o supra sumo da existência do sublime que é o economista/ jornalista José Gomes Ferreira?
A medida apresentada não me parece fundamental ou prioritária. Não me causa prurido, mas se há uma melhor palavra, porque não? Se puder ser posta em prática sem custos, à medida que se vai renovando o dito cartão, porque não? Porque não seguirmos no caminho correcto da neutralidade de género em assuntos oficiais? Nos que se pode, que já sabemos que a língua peca sempre pelo masculino e nem sempre é possível. Porque não?
Há assunto mais prioritários? Há sempre.
Sempre.
Nao fariam mais nada senão discutir, saúde e emprego e pouco mais, se só falassem de coisas urgentes em Portugal. Não quer dizer que não se possa falar de outras coisas.
Adopção e casamento homossexual. Foi dito exactamente a mesma coisa, há coisas mais importantes.
Direitos dos animais? Há coisas mais importantes. Há pessoas a passar fome. É preciso ver o estado da saúde em Portugal.
conservação das espécies animais protegidas? Há coisas mais importantes. Há pessoas a passar fome. É preciso ver o estado da saúde em Portugal.
Cultura? Há coisas mais importantes. Há pessoas a passar fome. É preciso ver o estado da saúde em Portugal.
Arte? Há coisas mais importantes. Há pessoas a passar fome. É preciso ver o estado da saúde em Portugal.
Investigação? Há pessoas a passar fome. É preciso ver o estado da saúde em Portugal.
Inovação tecnológica? Há pessoas a passar fome. É preciso ver o estado da saúde em Portugal.
Ensino superior? Há desemprego e fome. Que façam o 12 ano e vão trabalhar.
Recibos verdes? Há coisas mais importantes. É melhor que nada que há muito desemprego.
Emigração? disse o Passos Coelho, que vão, que há coisas mais prioritárias.
Ajudar os refugiados? Há coisas mais importantes. Há pessoas a passar fome. É preciso ver o estado da saúde em Portugal.
Salários? Com o desemprego que há, ter um emprego e um salário mínimo nacional já não é mau. Se aumentarmos o salário mínimo as empresas vão à falência. ( sou contra todas mas esta e dos recibos especialmente, isto só reflecte o que leio e os argumentos quando se falam nestas coisas, que há outras prioridades)
Tanta coisa pior que se passa, injecção de dinheiro nos taxistas, subsídios vitalícios aos políticos, salvar bancos. Podemos sempre encontrar pior onde actuar e mais importante onde actuar.
A opinião pública e as críticas estão a ser muito piores e a ridicularizar muito mais a questão do que uma proposta mais ou menos importante do bloco. Portanto é o bloco, ou são as pessoas a extrapolar do que se diz e exagerar?
A discriminação linguística existe, se é a mais importante? Não, definitivamente não. Mas nada diz que não se pode tentar actuar em todas. Só para finalizar, não sou do bloco, mas também estou contra este exageros de opiniões contra, até sexismo de mulheres contra mulheres tenho lido.
Ameaçar com violência quem exprime uma opinião. Que classe, que senhor. #sqn Numa ameaça orgulhosa, qual símio a bater no peito, marcando território. Falo, é claro, de João Soares, fruto da cadeia de favores conseguido pelo passado longínquo e glorioso do senhor seu pai, que se tornou prepotente, arrogante e com ares de estar acima da lei. Não fosse o paizinho, é dono do carisma de uma batata doce, João Soares nunca estaria na vida pública. Esta família podia emigrar, tivéssemos nós uma monarquia, e uma família real nos ficaria muito mais barata do que estes parasitas da república. Haverá coragem polícia para demitir este político do seu tachinho?
Ontem vi um bocadinho do prós e contras. Se não fossem os fatos, pela peixeirada diria que estava a ver a casa dos segredos.
Falam dos "mercados" como se fossem uma pessoa. Assusta-se os mercados, os mercados recuperam.
Falaram do BES, gosto. Depois de se falar na pensão do Salgado que de 30 mil ia passar para 90 mil. Um gajo que devia era pagar os danos que fez, num ano faz mais de um milhão de euros apesar do dano que fez às pessoas, ao país, ao défice.
A pérola para mim que gosto de estar informada mas que não sou dada a politiquices nem tenho cor política; é que há uns anos, culpa do Sócrates, o investimento foi abaixo de zero. Alguém aí de economia que me possa explicar como o investimento foi negativo?
Começo por um disclaimerzinho. Não vou insultar ninguém, nem mesmo quem tem suspeitas de violência doméstica, nunca trabalhou, se licenciou tarde e na privada, e começou logo a gerir empresas duvidosas. Nem os de esquerda, nem os de direita, nem quem fez um do li ta para votar.
Voto há muitos anos, e votei sempre. Loucura das loucuras, não trato os partidos como clubes de futebol.
É que vendo bem os clubes de futebol não me afectam o salário, a minha carreira, os meus impostos, e a minha dignidade para viver. E não gasto dinheiro nem com a política e com o futebol gasto muito pouco. O que isto quer dizer é que dificilmente terei votado duas vezes igual. Nem me lembro bem, só com muito esforço. Porque o meu voto é influenciado pelo estado do país, o cargo que vou eleger, o programa político, e as pessoas, talvez este último o mais importante. E porque muitas vezes voto no mal menor ou por quem não quero lá. Desta vez não queria lá ninguém, nem queria sair do euro, nem queria mais privatização, nem voltar a salvar bancos, nem esconder défices, nem mascarar taxa de desemprego, nem dar poder a quem mente e é apanhado em contradições graves em apenas quatro anos. Quem diz que o pec 4 é excessivo e que a carga fiscal é adequada e depois em quatro anos a agrava três ou quatro vezes.
Não queria mais submarinos, tecnoformas, freeport, bpn, bes e afins.
A minha humilde análise é:
Nos últimos quatro anos fizeram-se mais greves de que eu tenho memória de haver noutro período. Na minha opinião mostra o descontentamento.
Quase metade da população não foi votar. A abstenção foi assombrosa. Os motivos são vários, e desconhecimento de que em Portugal nem os votos em branco nem a abstenção fazem diferença. Para muitos a abstenção pretendia mostrar descontentamento e falta de opção válida para governar. Indiferença e ignorância em geral. E muitos, emigrados, deslocados, pessoas com informação desactualizada. Estes motivos são especulação minha, e em todo o caso, não podem ser apurados com certeza. A verdade é que as pessoas não foram.
O PSD teve o segundo pior resultado desde o 25 de abril.
Dos 56% que foram votar, 36,8% das pessoas votaram na coligação. Menos de dois milhões de portugueses.
Dos 56% dos portugueses que foram votar, 32,4% votaram no PS. Apenas menos 4%, 200 e tal mil que na coligação que traduzem em mais de dez deputados.
Mais de metade das pessoas que foram votar não querem que este governo continue no poder.
Ainda assim a maior probabilidade é que apenas dois milhões de portugueses vão permitir que este governo tome decisões por DEZ milhões de portugueses.
Mais chocante que isso, o pdr, partido de marinho e pinto não elegeu ninguém e recebe 170 mil euros por ano.
Partilho do mesmo sentimento; a primeira vez que a...
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