Também falo sobre a praxe
Fui praxada e praxei. Pouco em ambos os casos.
Acho que só há mesmo paciência para isso aos 18 aninhos.
A praxe não era novidade para mim que pratiquei desporto muitos anos, e aí também existiam praxes. também por ter praticado desporto estava habituada a berros de treinador e quando respeitosos, não me causam prurido.
Sempre impus os meus limites, recusei-me a fazer coisas com as quais não concordava, e não tive problemas por isso. Se os tivesse, acabava por ali a minha praxe. O problema é que personalidades fortes e auto-estima não abundam e os miúdos fazem coisas que não querem e que sabem ser abusadoras.
Assisti a praxe de faculdades de engenharia e nunca as faria, exageros de colocar caloiros a rebolar acima e abaixo de pequenas encostas do campus durante duas horas. Isto não tem nada a ver com integração. Ir para a praxe tratar de frustrações muito menos, pessoinhas que não são nada até colocarem um traje.
Muito menos sentido faz a hierarquia e a antiguidade ser um posto até aqui. Os gajos mais burrinhos que foram para lá passear patrocinados pelos pais são os mais importantes. Portanto há um certo orgulho em ser burro. Sintomas da nossa sociedade.
À luz dos acontecimentos que vêm a público têm que se definir regras, não podemos esperar o melhor das pessoas, tá visto que não funciona.